Administrar um condomínio vai muito além da manutenção predial e do controle financeiro. A política interna entre síndicos, conselheiros e condôminos pode se tornar um grande obstáculo quando não há clareza sobre os papéis de cada um. Essa dinâmica, quando mal conduzida, compromete decisões importantes, cria disputas desnecessárias e pode até inviabilizar a boa governança.
Neste artigo, vamos entender o que a legislação determina sobre a gestão condominial, quais são os direitos e deveres do síndico e dos condôminos, e como evitar que conflitos políticos internos prejudiquem o funcionamento do condomínio.
A política interna nos condomínios pode ser um desafio, mas não precisa ser um obstáculo intransponível. Quando síndicos, conselheiros e condôminos atuam de acordo com a legislação vigente, as decisões se tornam mais transparentes e eficazes.
Para evitar problemas, os síndicos devem adotar boas práticas de governança condominial, como:
✔ Respeitar a convenção e o regimento interno, garantindo que todas as decisões tenham respaldo legal;
✔ Manter uma comunicação clara e transparente com os condôminos, reduzindo boatos e desinformação;
✔ Evitar interferências políticas na administração, focando sempre em critérios técnicos e financeiros;
✔ Prestar contas regularmente, garantindo que todas as movimentações financeiras sejam registradas e aprovadas;
✔ Investir na mediação de conflitos, evitando litígios desnecessários e promovendo um ambiente harmonioso.
Ser síndico não é apenas administrar um patrimônio coletivo – é ser um líder que garante a convivência justa e equilibrada de todos os moradores. Quando há transparência e compromisso com a legalidade, a política interna deixa de ser um problema e passa a ser um instrumento de fortalecimento da comunidade condominial.
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