Nos três primeiros meses de 2025, a área atingida por queimadas no país foi de 912,9 mil hectares. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, foram registrados 2,1 milhões de hectares, ou seja, houve uma redução de 70% no território nacional atingido pelo fogo.
Do total das áreas queimadas 78% são de vegetação nativa, sendo que 43% do que foi consumido pelo fogo eram de formação campestre.
Roraima foi o lugar que mais queimou entre todos os estados brasileiros com 415,7 mil hectares. O Pará foi o segundo mais atingido, com 208,6 mil hectares queimados e o Maranhão perdeu 123,8 mil hectares para o fogo, sendo o terceiro na lista.
De acordo com o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Felipe Martenexen, Roraima apresenta um clima muito seco no início do ano, tornando o ambiente mais propício à queimadas.
“Os dados do primeiro trimestre de 2025 refletem essa sazonalidade climática, com Roraima despontando como o principal foco de fogo no país”, disse.
No último mês do primeiro trimestre deste ano, o fogo alcançou 106,6 mil hectares do país, o equivalente a 10% da área total queimada nos meses analisados. Na comparação com março de 2024, foram 674,9 mil hectares a menos queimados, o que representa redução de 86%.
Do total no mês, a Amazônia queimou 55,1 mil hectares; o Cerrado, 37,8 mil hectares, a Caatinga 2,2 mil hectares, Mata Atlântica, 9,2 mil hectares, o Pampa 1,5 mil hectares e o Pantanal, 561 hectares.