A China aumentou, nesta sexta-feira (11), suas tarifas sobre as importações dos Estados Unidos (EUA) para 125%. A medida é uma resposta à decisão do presidente norteamericano, Donald Trump, de elevar os impostos sobre produtos chineses para 145%, intensificando as apostas em uma guerra comercial que ameaça afetar as cadeias de suprimentos globais.
O aumento ocorre depois que a Casa Branca manteve a pressão sobre a segunda maior economia do mundo e segunda maior fornecedora de produtos importados aos EUA, aplicando aumento adicional, após suspender a maioria das tarifas "recíprocas" impostas a dezenas de outros países.
As ações globais caíam, o dólar tinha queda e a venda de títulos do governo dos EUA acelerou nesta sexta-feira, reacendendo os temores de fragilidade no maior mercado de títulos do mundo. O ouro, um porto seguro para os investidores em tempos de crise, atingiu máximas recordes de alta.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, tentou acalmar os céticos ao afirmar, em reunião de gabinete nessa quinta-feira (11), que mais de 75 países querem iniciar negociações comerciais. O próprio Trump expressou a expectativa de um acordo com a China, a segunda maior economia do mundo.