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Polícia Alagoas

PC-AL investiga jornalista por aplicar golpes em venda de ingressos para eventos de carnaval no Nordeste

Mais de 20 pessoas já registraram Boletim de Ocorrência

07/03/2025 às 13h05
Por: Redação
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Foto: PC-AL
Foto: PC-AL

A Polícia Civil de Alagoas está investigando uma jornalista e promotora de eventos suspeita de estelionato por aplicar golpes envolvendo venda de ingressos para eventos privados de carnavais em Olinda, Recife e Salvador. Uma comissão de delegados foi designada para apurar o caso que já conta 26 boletins de ocorrência confeccionados contra a envolvida.

Os delegados Igor Diego e João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) deram as primeiras informações sobre as investigações em coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (7). Segundo eles, as vítimas denunciaram que compraram ingressos e abadas para os eventos, mas que nunca foram entregues pela jornalista. 

"Ela teria vendido diversos abadás, pulseiras vips, camarotes para o carnavais de Olinda, Recife e Salvador, no entanto, não teria feito a entrega conforme o combinado", explicou Igor Diego. 

"Temos até agora mais de 20 BOs registrados, porém cada boletim pode ter duas ou três vítimas da mesma família. Então, até então não chega 50 vítimas, mas já sabemos que diversas pessoas ainda não procuraram a delegacia para registrar esse Boletim de Ocorrência, na esperança que esse problema fosse resolvido", afirmou o delegado Igor Diego.

Conforme o delegado João Marcello disse que, no levantamento preliminar, todas as vítimas são de Maceió, mas que podem ter vítimas de outras cidades. Ele também explicou que todos os boletins serão centralizados na DRACCO e que as vítimas e a suspeita serão ouvidas na próxima semana.

João Marcello também falou que suspeita recebia os valores nas contas dela, além de utilizar uma maquineta de cartão que está na conta da sobrinha dela. 

Já o delegado Igor Diego explicou como funcionava o esquema e destacou a importância das vítimas prestarem queixa.

“O crime que está sendo apurado é o de estelionato em uma coletividade de vítimas. Basicamente, a suspeita vendeu produtos para o Carnaval que não foram entregues, conforme o combinado. Vamos apurar todas as circunstâncias, mas precisamos da presença de todas as vítimas, então, saberemos o valor desse golpe e o número de pessoas lesadas pela prática. Por isso, é importante que quem não fez o boletim, procure a Dracco para que a gente possa registrar esses valores e, posteriormente, conseguirmos ressarcir as vítimas de acordo com o patrimônio da suspeita”, completou.

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