Quarta, 19 de Março de 2025
25°

Parcialmente nublado

Maceió, AL

Polícia Alagoas

Falso policial civil é preso por destruir provas de crimes durante operação contra ele

Ele era investigando por vários crimes em Campo Alegre

13/02/2025 às 09h39
Por: Redação Fonte: PC-AL
Compartilhe:
Foto: PC-AL
Foto: PC-AL

Um homem de 27 anos, que fingia ser policial civil, foi preso em flagrante após destruir provas de crimes, os quais era investigado, durante uma operação que cumpria mandado de busca e apreensão contra ele em Campo Alegre. Ação foi registrada quarta-feira (12).

Segundo a Polícia Civil, incialmente o objetivo da ação era apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos em posse do suspeito.  

Segundo informações, o homem se apresentava como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) e dizia ser sobrinho de um juiz, quando, na verdade, trabalhava como motorista em uma usina. 

Os policiais civis deram cumprimento à ordem judicial para apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos, como celular, tablet, pendrive, hd externo, notebook, computador, dentre outros similares, que estivessem na posse do tal homem na casa dele.

Durante a busca, os policiais constataram que ele desinstalou o aplicativo WhatsApp na presença da equipe, o que configurou destruição ou ocultação de provas essenciais para a investigação criminal.  

O suspeito já respondia por diversos crimes praticados pela internet, inicialmente contra duas mulheres e seus familiares. As acusações incluem ameaça, stalking, importunação sexual, violência psicológica e extorsão sexual. 

De acordo com a investigação, ele exigia que as vítimas mantivessem relações sexuais ou continuassem enviando conteúdo íntimo sob a ameaça de divulgar imagens pessoais na internet.  

Embora o suspeito negue as acusações, a Polícia Civil identificou mais quatro vítimas do mesmo indivíduo, todas relatando o mesmo modus operandi. Uma das mulheres chegou a desenvolver depressão devido às perseguições e chantagens constantes, que duraram cerca de um ano.  

O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Vara do Único Ofício de Campo Alegre, e a investigação segue em andamento para reunir mais provas e identificar outras possíveis vítimas.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários