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Alagoas registra aumento de 85% no número de transplantes de órgãos realizados este ano

No período de janeiro a novembro, foram realizados 163 procedimentos

05/12/2024 às 14h27
Por: Julita Bittencourt Fonte: Ascom Sesau
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Foto: Ascom Sesau
Foto: Ascom Sesau

Alagoas aumentou em 85,23% o percentual de transplantes de órgãos realizados entre janeiro a novembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram concluídos nesta quinta-feira (5).

Os números apontam que enquanto nos primeiros 11 meses de 2024 foram realizados 163 transplantes, no mesmo período do ano passado foram 88. 

Do total de procedimentos realizados este ano, segundo a Central de Transplantes, 137 foram de córnea, 13 de fígado, 11 de rim e dois de coração. Já de janeiro a novembro de 2023 foram feitos 78 transplantes de córnea, sete de fígado, três de rim e nenhum de coração.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que o aumento superior a 85% é fruto do Programa Alagoas Transplanta. "Para fomentar a realização de transplantes no Estado, criamos o Alagoas Transplanta, no qual o Hospital do Coração Alagoano foi habilitado para realizar transplantes de rim, fígado e coração. E os resultados são os números positivos que obtivemos", frisou o gestor.

Lista de Espera

Mesmo com o avanço na política de transplantes de órgãos no Estado, a lista de espera por transplantes de órgãos em Alagoas ainda conta com 498 pessoas. Deste total, de acordo com a Central de Transplantes de Alagoas, 484 esperam por córneas, oito por um rim, quatro por um fígado e duas por um novo coração.

A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, enfatizou que os técnicos continuam atuando para aumentar ainda mais o número de transplantes realizados no estado e, deste modo, reduzir a lista de espera. "E para isso contamos com conscientização e solidariedade da população, porque somente a família pode autorizar a doação dos órgãos do parente que entrou em morte encefálica", recordou.

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