A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), está dando apoio à Polícia Civil de São Paulo nas investigações da morte de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que ocorreu na última sexta-feira (8), no Aeroporto de Guarulhos, naquele estado. Ele é conhecido por ser delator do PCC em uma investigação.
Antônio Vinicius havia embarcado de Maceió, onde passou alguns dias em Alagoas com a namorada, e foi morto a tiros logo após desembarcar na capital paulista. A Delegacia de Homicídios de São Paulo solicitou apoio à PC-AL para refazer os passos do empresário no dias em que antecederam sua morte.
O delegado João Marcello, da Dracco, concedeu entrevista à rádio CBN Maceió e falou dos procedimentos que estão sendo adotados pela polícia alagoana, tendo em vista que toda a investigação está sob sigilo.
"São diligências in curso e que estão em sigilo, mas, como fomos demandados pela polícia de São Paulo, o objetivo é refazer os passos dele porque ele estava aqui [em Alagoas] dias antes de sua morte", disse o delegado.
A polícia paulista tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito policial. "Quanto mais rápida e eficiente a Polícia Civil daqui for, melhor para contribuirmos com a polícia de São Paulo", informou João Marcello.
A namorada de Gritzbach afirmou à polícia que, durante um jantar em São Miguel dos Milagres, ele comentou que desconfiava que estava sendo seguido. Ainda segundo as investigações, Vinicius teria ido a Maceió para cobrar dinheiro de uma pessoa, que lhe deu joias em troca, avaliadas em cerca de R$ 1 milhão.