A Polícia Civil de Alagoas começou nesta semana a ouvir testemunhas sobre a explosão que provocou a morte de três pessoas e deixou cinco feridos no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária. O filho do vendedor de churros Gilvan da Silva, que faleceu no incidente, confirmou que o pai costumava passar o gás do botijão de cozinha para o botijão menor que ficava no carrinho.
A delegada Cássia Mabel, que está investigando a explosão, falou sobre o depoimento, que reforça a hipótese da principal causa ter sido vazamento de gás.
"O filho do Gilvan confirmou que ele fazia essa troca do gás para vender os churros. No dia do acidente estavam Gilvan, a esposa dele e os dois netos [um deles, Tharlysson morreu na explosão]. A esposa e um neto continuam internados. Estamos esperando eles melhorarem para colher os depoimentos", informou à imprensa.
Na explosão morreram Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, que moravam no mesmo apartamento. A outra vítima foi o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, que próximo do local da explosão.
Devido à grande proporção da explosão, a Defesa Civil de Maceió isolou 21 apartamentos em cinco blocos do Residencial. No local, a Polícia Científica recolheu 17 botijões de gás do prédio que desabou.