Na manhã desta quarta-feira (30), amigos e colegas de profissão do auditor fiscal estadual, João de Assis Pinto Neto, realizaram um ato público às vésperas do julgamento dos acusados pelo assassinato brutal dele. O grupo se reuniu em frente à Secretaria de Estado da Fazenda, no Centro de Maceió, onde a vítima trabalhava.
João foi barbaramente assassinado e teve o corpo carbonizado em agosto de 2022, no Benedito Bentes, após se desentender com os acusados. Eles eram donos de um estabelecimento que havia sido inspecionado pela vítima momentos antes do crime. O local era investigado por compra e venda de mercadorias roubadas.
O julgamento de Maria Selma Gomes Meira, Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo da Silva, e João Marcos Gomes de Araújo, e Vinicius Ricardo de Araújo Silva, está marcado para amanhã (31) no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
O presidente do Sindifisco-AL, Irineu Torres, conversou ao vivo com a repórter da rádio CBN Maceió, Camila Bibiano.
"João de Assis com certeza encontrou no estabelecimento mercadoria roubada, visto que dois deles [dos réus] são processados por crime de receptação de carga roubada", relatou.
Ele também falou da insegurança da classe. "A punição deve ser exemplar para que outros não se motivem a fazer o mesmo para mostrar que existe Justiça neste mundo e quem comete um crime bárbaro como esse é severamente punido", afirmou Irineu.
No domingo (27), amigos, familiares e colegas de profissão do auditor fiscal também se reuniram em ato público na rua fechada, na orla de Maceió.