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Polícia Investigação

Justiça nega habeas corpus a delegado preso pela PF por forjar provas no caso Kléber Malaquias

O Ministério Público denunciou o delegado por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.

24/09/2024 às 09h52
Por: Romison Florentino
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Kleber Malaquias foi assassinado em 2020 | Arquivo Pessoal
Kleber Malaquias foi assassinado em 2020 | Arquivo Pessoal

O pedido liminar de habeas corpus realizado pela defesa do do delegado da Polícia Civil, suspeito de forjar provas no inquérito que investiga a morte de Kleber Malaquias, foi negado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) nesta segunda-feira (23). O crime em questão ocorreu em julho de 2020, no município de Rio Largo. 

A decisão veio do Juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que etua como desembargador do TJ de Alagoas. O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal do Tribunal, após a tramitação legal.

A denúncia contra o delegado que é diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), partiu do Ministério Público Estadual (MP-AL) por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.

A denúncia 

A denúncia em questão revelou que o então delegado manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias ao Policial Militar (PM) Alessandro Fábio da Silva, que foi assassinado a tiros pela companheira, e inocentar os verdadeiros culpados, em trocas de favores.

Durante as investigações, um relatório da Polícia Federal revelou uma  troca de mensagens entre o delegado e um agente da Polícia Civil, que também foi preso no dia 2 de setembro por suspeita de envolvimento na morte de Kleber Malaquias.

A prisão preventiva do delegado foi realizada pela Polícia Federal no dia 18 de setembro e mantida em audiência de custódia.

 

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