O Governo Federal está com a meta de realizar 35 leilões de rodovias até o final do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das principais estratégias tem sido apostar no estimado de novos atores nos certames para se contrapor às adversidades impostas pelo ciclo de juros elevados no País.
Há no cenário atual um grande volume de projetos a serem levados ao mercado nos próximos meses. De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), é tentar atrair cada vez mais fundos de investimentos e players internacionais para as disputas.
As informações foram concedidas em entrevista ao InfoMoney no último sábado (31), após participar de painel pela Exper XP 2024.
“É por esse ambiente desafiador que nós estimulamos essa transição. Primeiro, construtoras. Depois, concessionárias especializadas no negócio. Mas agora grandes investidores do mercado. Por quê? Porque há uma clara liquidez no mercado internacional. O mundo deseja investir no Brasil. O retorno médio de grandes fundos soberanos, como da Arábia Saudita, de Singapura, é muito menor do que os retornos oferecidos pelos nossos projetos”, afirmou o ministro.
Renan tem afirmado que o Brasil possui pelo menos três características atrativas para o capital internacional privado: 1) projetos sustentáveis; 2) o país garante a segurança alimentar do planeta; e 3) rentabilidade atrativa dos projetos, com taxas internas de retorno superiores às de outras localidades no mundo.
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