Ao longo do Debate CBN Eleições 2024, os candidatos Lobão (Solidariedade) e Rafael Brito (MDB) responderam perguntas de professores da Universidade Federal de Alagoas. Os temas foram mobilidade urbana e saúde.
A primeira pergunta foi destinada ao candidato JHC que faltou ao evento. Lobão comentou a pergunta sobre mobilidade urbana e falou dos seus projetos para o plano diretor da capital.
"Não é possível uma cidade ter um plano diretor atualizado. A mobilidade é uma das nossas principais pautas. A gente que requereu a ciclovia na Fernandes Lima, a gente que vai fazer a faixa exclusiva para motociclistas, nós defendemos um metrô ou um trem mais robusto com uma dinâmica que não interaja com os carros, de forma suspensa. A vinda do BRT é bem-vinda, mas está chegando muito tarde. Queremos proporcionar ao nosso cidadão uma travessia pela cidade mais eficaz e confortável", declarou.
Rafael Brito também comentou o questionamento. "Ele [JHC] não tem condições de falar sobre mobilidade urbana, porque o governo dele falhou. As pessoas falam para mim que cada vez mais precisam acordar cedo para trabalhar. A Prefeitura de Maceió descumpriu uma lei federal e não entregou um plano diretor atualizado. Estamos propondo fazer o Destrava Maceió, em parceria como o Governo de Alagoas e Ministério dos Transportes, com uma série de intervenções, ampliação da faixa azul para que o nosso trânsito possa fluir", afirmou.
A pergunta seguinte foi sobre saúde e direcionada ao candidato Lobão. "É um conjunto de fatores. Um deles é agir na prevenção, acho bem-vindo usar a comunicação da prefeitura para incentivar as pessoas a praticarem alimentação segura e esportes. O outro é agir pela sensibilidade no SUS onde estão as falhas e agir para resolvê-las. Eu nunca tive plano de saúde, sempre fui usuário do SUS. Dos Caldas sempre teremos surpresas. Precisamos, primeiro, abrir a caixa preta da prefeitura", pontuou.
Brito comentou a pergunta e falou o que planeja para a saúde municipal. "Esse é o grande tema do dia dia do cidadão. Maceió tem 36% de cobertura em programas de saúde para a família. Como se isso já não fosse ruim o suficiente. A gente vai criar 40 policlínicas espalhadas por toda Maceió para que o cidadão possa ter acesso a consultas e exames assim que chegar lá. Maceió é a cidade que mais amputa membros porque não temos programa de saúde da família. Isso não pode dar certo, porque é a mesma cidade que gasta R$ 8 milhões de reais em um desfile de escola de samba no Rio de Janeiro.