Nesta terça-feira (30), o Brasil alcançou o maior feito da gloriosa história de sua ginástica artística, ao conquistar o bronze na prova mais importante do esporte, a final olímpica por equipes femininas.
O ouro ficou com os EUA e, a prata, com a Itáia. A diferença para a Grã-Bretanha foi de só 0,234.
A conquista veio em uma chance tida como única, porque o país conseguiu reunir em uma mesma seleção as estrelas de três diferentes gerações. A veterana Jade Barbosa, finalista também em 2008, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, que estão no terceiro ciclo olímpico, e a estreante e já finalista olímpica individual Julia Soares.
A final não foi uma apresentação de gala do Brasil, com quase todas as apresentações piores do que das eliminatórias, mas a China, rival direta, errou bem mais.
A disputa acabou sendo contra a Grã-Bretanha, que se recuperou de eliminatórias ruins. O Brasil já conhecia sua nota final, 164.497, quando a Grã-Bretanha fez sua última apresentação, precisando de um 13,834. Alice Kinsella tirou 13,600 na trave, nota insuficiente. As brasileiras se abraçaram para festejar, mas, por respeito a Simone Biles, ainda no solo, esperaram a última nota para celebrar.